terça-feira, 31 de janeiro de 2012

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Ex-Amor


Querido ex-amor,

Pensei muito durante essa madrugada sobre o que iria escrever hoje, mas ficaram no universo dos pensamentos, Tive vários pensamentos como disse no inicio, mas que perderam-se na imensidade da noite, pensei em ser doce, em ser melancólica, em ser rebelde, em ser amarga, cética, arrogante, chata, dona da verdade, vitima, culpada, e ao fim disso tudo decidi em apenas “Ser Eu”. E esse “EU” me impulsionar a decorrer sobre essas linhas direcionadas a você.
Isso não apenas mais uma carta, poesias ou até mesmo crônica que lhe escrevo, mas a ultima chama do amor que por você que um dia queimou dentro do meu peito. Poderia enumera seus erros, e condená-lo por todos, mas apesar de tudo, tenho que agradecê-lo. Eu era boba, ingênua e cheia de medos, o seu desamor me moldou e me transformou em uma mulher consciente de seus atos.  Você foi o auge da minha vida, pegou um coração despedaçado e juntou todos os pedaços, curou minhas feridas, mostrou a beleza que eu sempre tive e que estava escondida em meus medos.
Sim, você me amou, mesmo com mentiras e seu desamor, contou-me lindas historias, chorou, desabafou e quando gritou uma parte sua em mim se escureceu, fomos tanto e agora somos tão pouco.
De ti levarei apenas o melhor, com um coração ainda vivo, mesmo que diversas vezes tentastes matá-lo, massacrado cada desejo que existiu, você mentiu.  As nuvens de negra de chuva grossa que molhava meu corpo com lágrimas, se foram, restam ainda alguns respingos de lama que em mim ficaram, porém, o céu limpo e esse lindo sol que aquece minha pele dão-me forças para renascer, eu sobrevivi a você.
Deixaremos como está, esse estranho amor se curar, seguiremos caminhos oposto, vamos nos aventurar em outros amores, noutra vida quem, sabe acertamos nossas contas. Leve com você apenas o que foi bom, ódio e rancor, não faz bem a ninguém, mas tenha certeza, como disse o poeta: “Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama, Mas que seja infinito enquanto dure.”
Assim, despeço de tudo que você deixou e de você também com um simples “Até Logo.


Ps: texto escrito para um amigo finalizar sua peça teatral.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Hoje esta muito frio, sim um fria segunda-feira, minha cabeça doí horrores, daqui a poco tenho aula de Antropologia, mas tarde, Direito Civil, e Legislação Especial. Mas o que eu realmente gostaria de ter que fazer era deitar numa cama macia e quente...e nessa horas que agente vê que quereer nem sempre é poder!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Uma semana já se passou, escrevei poucas vezes. O engraçado é que sempre tenho o post feito na minha cabeça, mas acabo como diz minha psicologa, me boicotado...
Hoje pensei em compra um caderno, não sei quem saber fazer um diário, minha vida ta corrida e as vezes me da uma vontade de não fazer nada! E a monografia ta chegando, e eu ainda nao estudei nadaaaaaaa...ai meu Deus me acode!

domingo, 12 de junho de 2011

Que amor é esse?

Não te amo como se fosse rosa de sal, topázio
ou flecha de cravos que propagam o fogo: 
te amo secretamente, entre a sombra e a alma.
.
Te amo como a planta que não floresce e leva 
dentro de si, oculta, a luz daquelas flores, 
e graças a teu amor vive escuro em meu corpo 
o apertado aroma que ascender da terra.
.
Te amo sem saber como, nem quando, nem onde, 
te amo directamente sem problemas nem orgulho: 
assim te amo porque não sei amar de outra maneira, 
Se não assim deste modo em que não sou nem és 
tão perto que a tua mão sobre meu peito é minha 
tão perto que se fecham teus olhos com meu sonho.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Tem rapariga aí?
Ariano Suassuna
 
'Tem rapariga aí? Se tem, levante a mão!'. A maioria, as moças, levanta a mão. Diante de uma plateia de milhares de pessoas, quase todas muito jovens, pelo menos um terço de adolescentes, o vocalista da banda que se diz de forró utiliza uma de suas palavras prediletas (dele só não, e todas bandas do gênero). As outras são 'gaia', 'cabaré', e bebida em geral, com ênfase na cachaça. Esta cena aconteceu no ano passado, numa das cidades de destaque do agreste (mas se repete em qualquer uma onde estas bandas se apresentam). Nos anos 70, e provavelmente ainda nos anos 80, o vocalista teria dificuldades em deixar a cidade.

Pra uma matéria que escrevi no São João passado baixei algumas músicas bem representativas destas bandas. Não vou nem citar letras, porque este jornal é visto por leitores virtuais de família. Mas me arrisco a dizer alguns títulos, vamos lá: Calcinha no chão (Caviar com Rapadura), Zé Priquito (Duquinha), Fiel à putaria (Felipão Forró Moral), Chefe do puteiro (Aviões do forró), Mulher roleira (Saia Rodada), Mulher roleira a resposta (Forró Real), Chico Rola (Bonde do Forró), Banho de língua (Solteirões do Forró), Vou dá-lhe de cano de ferro (Forró Chacal), Dinheiro na mão, calcinha no chão (Saia Rodada), Sou viciado em putaria (Ferro na Boneca), Abre as pernas e dê uma sentadinha (Gaviões do forró), Tapa na cara, puxão no cabelo (Swing do forró). Esta é uma pequeníssima lista do repertório das bandas.

Porém o culpado desta 'desculhambação' não é culpa exatamente das bandas, ou dos empresários que as financiam, já que na grande parte delas, cantores, músicos e bailarinos são meros empregados do cara que investe no grupo. O buraco é mais embaixo. E aí faço um paralelo com o turbo folk, um subgênero musical que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o país estava esfacelando-se. Dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do tresloucado Slobodan Milosevic surgiu o turbo folk, mistura de pop, com música regional sérvia e oriental. As estrelas da turbo folk vestiam-se como se vestem as vocalistas das bandas de 'forró', parafraseando Luiz Gonzaga, as blusas terminavam muito cedo, as saias e shortes começavam muito tarde. Numa entrevista ao jornal inglês The Guardian, o diretor do Centro de Estudos alternativos de Belgrado. Milan Nikolic, afirmou, em 2003, que o regime Milosevic incentivou uma música que destruiu o bom-gosto e revelou o primitivismo estético. Pior, o glamour, a facilidade estética, pegou em cheio uma juventude que perdeu a crença nos políticos, nos valores morais de uma sociedade dominada pela máfia, que, por sua vez, dominava o governo.

Aqui o que se autodenomina 'forró estilizado' continua de vento em popa. Tomou o lugar do forró autêntico nos principais arraiais juninos do Nordeste. Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno lamentável, e merecedor de maior atenção.
Quando um vocalista de uma banda de música popular, em plena praça pública, de uma grande cidade, com presença de autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta se tem 'rapariga na platéia', alguma coisa está fora de ordem. Quando canta uma canção (canção?!!!) que tem como tema uma transa de uma moça com dois rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é 'É vou dá-lhe de cano de ferro/e toma cano de ferro!', alguma coisa está muito doente. Sem esquecer que uma juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música é a que vai tomar as rédeas do poder daqui a alguns poucos anos.
 
-- Magie
 
 

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Em busca de quê?

Apesar de todas as diferencias que norteia nossa vida, que nos difere um dos outros, nossos anseios, necessidades e desejos, exactamente como diferimos física e emocionalmente. Mas, apesar destas diferenças, a busca da felicidade é comum a todos.
E assim cada um valorizar o que melhor lhe convém, fama, fortuna contam felicidade que alguns até consideram mais profundamente, mesmo que o velho ditado diz "dinheiro não compra felicidade" de fato verdade, já que valores tais como saúde, amizade verdadeira e paz de espírito não podem ser comprados, talvez essa felicidade seja subjectiva não podendo assim se definida.
O que te traz felicidade? 
Já pensou nisso? 
Você esta em busca de quê?


-- Magie 

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Tem dia que é assim...

Tem dia que é assim me deparo pensando, será que a alegria e a tristeza são cúmplices? Digamos que uma é o avesso da outra,  para encontramos  temos que nos ausentar de tudo que buscamos? E nessa ausência e na busca diaria encontramos um EU que antes nao conheciamos mas que nos torma fortes como nunca aviamos percebido. Enfim, vivo assim, ora triste, ora alegre..encontro-me em um caminho estrelaçado de tantas perguntas sem respostas, e respostas em que nao fiz perguntas. Mas de uma coisa eu sei, ora alegre, ora triste vou vivendo um jetio novo de busca a felicidade, ora triste, ora alegre, meu Ser fica mais forte, me permito conhcer, encontrar, ausentar, volta, e nesses entrelaços de momento, fica claro pra mim que a vida é feita de experimentos, ora triste, ora alegre...sagrado momentos!