terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Experiencia....

Já fiz cosquinha na minha irmã pra ela parar de chorar.
Já me queimei brincando com vela.
Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto.
Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxa.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
Já passei trote por telefone.
Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Já roubei beijo.
Já confundi sentimentos.
Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro.
Já me cortei depilando a perna.
Já chorei ouvindo música no ônibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que eram as mais difíceis de esquecer.
Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas.
Já subi em árvore pra roubar fruta.
Já caí da escada de bunda.
Já fiz juras eternas.
Já escrevi no muro da escola.
Já chorei sentado no chão do banheiro.
Já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já corri pra não deixar alguém chorando.
Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado.
Já me joguei na piscina sem vontade de voltar.
Já bebi uísque até sentir dormente os meus lábios.
Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso.
Já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua,
Já gritei de felicidade,
Já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um 'para sempre' pela metade..
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol.
Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.
Foram tantas coisas feitas.
Tantos momentos fotografados pelas lentes da emoção e guardados num baú, chamado coração.

E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita:
'Qual sua experiência?' .
Essa pergunta ecoa no meu cérebro: experiência...experiência....
Será que ser 'plantador de sorrisos' é uma boa experiência?
Sonhos!!! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos!

Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta: Experiência? "Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?"


-- Magie Real









sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Certas acontecem com agente que...

Nos remetes a mil pensamentos do passado ou do furuto....ontem por exemplo quando esta voltando para casa depois de um dia cheio de trabalho, fui pega pela chuva, uma chuva fria e gostosa. Decidi nao me esconder dela, e ao sentir aquelas gotas d'agua caindo sobre meu rosto, lembrei da minha infancia. Sempre que chovia era uma festa, faziamos questão de nos mollhar e toma um delicioso banho de chuva, era magico, corre e pisa nas posas d'aguas, entra debaixo da agua que cai das calhas das casa...rs, parece louca mais era coisa de criança...
Hoje ao acorda tive a triste noticia, minha carteira e as minhas chaves ficaram esquecidas no carro do meu marido, fiquei a manha toda tranca em casa até a hora do almoço...e quase ficando careca de precupação, engaçado quando se é criança umas coisas dessas nunca acontecia pra evitar a ida na escola, e se acontecesse tinha certeza que nao ficaria nenhum pouco preocupadal...ah, a infancia, minha doce e velha infancia!
Bateu uma saudades dela!




--Magie Real

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Deus nos livre das chuvas de granito...

Meu amigo que mora lá, escreveu sobre a chuva da granizo, e ai fiquei a imagina...como seria uma chuva de granito?

Um CAOS total!!!
Pensem, uma chuva de uma material que É mais duro que o mármore.

Isso me remete a outra analize... Como seria os "guarda-chuvas"?
 o.O

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Assim sou eu!

Era uma vez... numa terra muito distante...uma princesa linda, independente e cheia de auto-estima. Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo era relaxante e ecológico...
Então, a rã pulou para o seu colo e disse: linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformei-me nesta rã asquerosa.
Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo.
A tua mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavar as minhas roupas, criar os nossos filhos e seríamos felizes para sempre...
Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando consigo mesma:
- Eu, hein?... nem morta!

Luís Fernando Veríssimo

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Meus bons amigos onde estaõ...o.O

Hoje acordei um tanto quanto meia saudosista. Mesmo sem um puto no bolso, curtiram aquele vazio entre a infância e a adolescência como raros. Amigos prometeram mudar o mundo. Sabe, nós éramos diferentes. Era um grupo focado, que tinham seus ideais, metas, desejos e, principalmente, pavor do senso comum. Tinham soluções para todos os problemas climáticos, diplomáticos e econômicos do país. Numa madrugada achavam respostas para a interminável guerra no oriente médio, a defesa da seleção brasileira e a então assustadora alta do dólar. Não vou cair no clichê de dizer que eram os melhores anos de nossas vidas, pois não eram. Foram anos de aprendizagem. Nós não tínhamos estilo. Nós nos conhecíamos, éramos uncool. As grandes obras de arte retratam esse problema, pois as pessoas bonitas não têm caráter. A arte delas não perdura.A única moeda nesse mundo falido é que se partilha com outra pessoa, quando não se tem estilo. Mas o nosso grande trunfo era a noção do que se passava. Tínhamos a certeza de que vivíamos anos diferentes.  Nós tiramos proveito disso. O futuro, você sabe, assusta.Anos depois, que seja, eu faço um pós-mídia do que aconteceu. Desde nossas previsões até a experiência vivida por alguns. É um pouco idiota ver como éramos inocentes e tolos ao imaginar que tudo seria como queríamos. Meus sonhos, ou grande parte deles, não foram realizados. E o motivo é obvio: nós não sabíamos de nada.
Há o que fazer. E, principalmente, aprender. Quisemos mudar o mundo, mas sem conhecê-lo. Ainda há tempo? Bem isso eu não sei. Provavelmente não. Isso talvez eu nunca irei saber. Já você, pode fazer diferente: levante-se. E não morra com essa dúvida. Vale a pena....

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Ora choro,
Ora dou gargalhadas.
Com desejos insanos,
Pensamentos levianos.

Menina,
Mulher,
Confusa que ás vezes nao se sabe muito bem o que quer!
                                                      Magie Real

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Segundo Sexo...

Na boca do homem o epíteto “fêmea” soa como um insulto; no entanto, ele mesmo não se envergonha da sua animalidade, sente-se antes orgulhoso se lhe chamam "macho". Por que o SEGUNDO SEXO parece desprezível ao homem? Que circunstância restrigem a liberdade da mulher e quais pode ela superar sem se trair? Coo pode então realizar-se um ser humano dentro da condição feminina?
Simone de Beauvoir

terça-feira, 19 de outubro de 2010

A DANÇA


Não te amo como se fosse rosa de sal, topázio
ou flecha de cravos que propagam o fogo:
te amo secretamente, entre a sombra e a alma.
.
Te amo como a planta que não floresce e leva
dentro de si, oculta, a luz daquelas flores,
e graças a teu amor vive escuro em meu corpo
o apertado aroma que ascender da terra.
.
Te amo sem saber como, nem quando, nem onde,
te amo directamente sem problemas nem orgulho:
assim te amo porque não sei amar de outra maneira,
.
Se não assim deste modo em que não sou nem és
tão perto que a tua mão sobre meu peito é minha
tão perto que se fecham teus olhos com meu sonho.
Pablo Neruda

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Dance Comigo?

         “Dance como se ninguém estivesse olhando.” Essa é uma frase que já ouvi e li em muitos lugares e acreditem ela fez a diferencia para mim.
       Ontem estava triste, e meu marido(recém casados..rs) ao me indagar o que passava, o resposta dele foi surpreendentemente linda, ele disse; "que dançar comigo...?"
       Não sabia se ria ou se chorava, se ele pudesse medir o quanto essa pequena frase fez a diferencia em minha vida naquele momento...foi lindo, e começamos a bailar pela sala afora...a cada dia encontro-me mais apaixonada por ele.



terça-feira, 5 de outubro de 2010

Hospedando Anjos

Quero homenagear a todos meus amigos com esse vídeos...vocês que são os anjos que Deus colocou na minha vida, sem eu saber....amo vocês!!!



terça-feira, 28 de setembro de 2010

23 de Setembro

Foi meu aniversário, o primeiro longe de casa, foi agonizante acorda no dia do meu aniversário longe de minha familia, longe do meu lindo sobrinho que sempre acorda e me diz: "ti amu tia dadi, ti amu muito sabia?"
Mas tudo bem agora com essa vida de casada, as coisa mudaram... é estranho esta tão bem e ao mesmo tempo tão longe de casa. Da vontade de chorar...e chora muito...
Mas enfim, Jesus por tudo que o Senhor fez em minha vida, quero te agradecer, obrigada por mais uma ano de sua misericórdia em minha vida, obrigada por 24 anos em tua presença...

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Pensamentos Soltos

Meus textos me ajudam a extavasar tudo que sinto, penso e quero...as vezes seguindo de algumas analogias, outras cheias de fantasia... mas enfim, traduzir em palavras os pensamentos soltos, em uma razão única ou motivo concreto, talvez pela saudade de escrever, quem retoma a ler conhece este jogo de palavras, nem tudo o que é parece e a mais pura das verdades pode ser uma enorme mentira.
Escrevo-lhe devido a necessidade de expressar o que penso principalmente sobre quem penso...confuso né...rsrsr
Pois então, me sinto confusa, talvez não era o momento conversamos. Sinto-me confusa pelo simples fato de você ter tido um pensamento que obrigatoriamente deveria ser meu, o qual não obtive, me sinto mal por isso. Mal por não ter pensado em nada, nada além daquele momento, nada a quem, somente nós.

Não sei o que pensava quando escrevi este texto, mas sei que quando terminei de escrevo, já me sentia melhor...rs


segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Banzo: a melancolia negra

Chega de Saudade


Vai, minha tristeza, e diz a ela
Que sem ela não pode ser
Diz-lhe, numa prece, que ela regresse
Porque eu não posso mais sofrer


Chega de saudade, a realidade é que sem ela
Não há paz, não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim, não sai de mim, não sai

Mas, se ela voltar, se ela voltar
Que coisa linda, que coisa louca
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos que eu darei na sua boca

Dentro dos meus braços
Os abraços hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calado assim
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim

Que é pra acabar com esse negócio de viver longe de mim
Não quero mais esse negócio de você viver assim
Vamos deixar desse negócio de você viver sem mim

Vinícius de Moraes


Sofro o mal do Banzo, saudades da minha africa, tão perto, tão longe....saudades da minha casa...

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Belo Horizonte

Já se passaram duas semanas e ainda me encontro em BH, vim para passar um dia e meio, e lá vou eu para a terceira semana consecutiva que aqui me encontro. Já me encontro cansada desse lugar, fico no hotel louca para conversar com alguem, com meus pais, emu marido meus amigo, mas infelismente aqui nao se esncontram. Minha vida lá passa a ficar no passado, isso me assusta isso me deixa confusa.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Lembranças....

Hoje em direcção ao meu trabalho, passei perto de um lugar bem família, uma parte infantil atrás da igreja luterana, o qual costumava brincar todas as quartas, enquanto meu pai participava das reuniões do AA. Não lembro ao certo quantos anos tinha naquela época, mas lembro o quanto era importante para mim estar naquele lugar, não pelo parque, apersa de ainda ser uma criança, mas porque sabia o quanto era importante meu pai participar das reuniões do AA, estava ali, como incentivo, talvez isso ele nunca tenha percebido, que mesmo ainda sendo criança já tinha nos ombros o peso de ter um alcoolatra na família. Foram diversa lutar, rios de lágrimas, fugas inesperadas...mas enfim, conseguimos neh família...graças a Deus.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Enfim casada...

Que bonito esses noivos! me trás a memoria mu casamento, mas eu, tenho mais linhas que essa noiva ai..rsrs 
Sei que estou devendo as foto do meu casamento...entao vamos lá:

Minha vovó, ela não foi no casamento pq estava muito frio, mas fiz questao e arrumar na  casa dela.
Meu pai e eu
Pai não tava querendo me largar...rs
A hora do "SIM"
Enfim " CASADOS"
A minha espera..rs
o tamanho do véu...rs
Marido e Mulher...
Os "noivos"
Minha sogra  o.O
Minha irmã e minha florista
Amigos
e mais amigos...              






enfim casada...









terça-feira, 3 de agosto de 2010

Meu casamento...

Foi emocionante, nunca imaginaria que chegaria ao altartao cedo, aos 23 anos... Sei que encontrei a pessoa certa, sei tambem que ele não faz muito o estilo "principe lá cavalo branco" mas é a pessoa que eu decidir amar, e eu o amo mesmo....ele me entende, ele me completa, ele é capz de suportar toda minha antipatia, todo meu destemperamento. Ele é o meus "in versus"...

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Minha dislexia...

Não sei qual titulo dar para esse texto que inicio hoje, e tampouco porque titular-lo. Ontem dormi muito tarde, resultado acordei muito atrasada hoje, e ainda com sono, não deu tempo da fazer o almoço para meu marido(estranho dizer isso..rsr) tento ligar para ele mais o celular dele encontra-se desligado, quero avisar-lo para ir almoçar na casa da mãe dele. Mas ate agora nada..tudo bem!
Ainda estou com sono...rs Sabe essa nova etapa de minha vida esta sendo legal, estou gostando de estar casada,...peraí, atendeu....até que enfim...rs vai trazer almoço pra mim...hoje de boiá-fria..rsrs
Mas então partido para um assunto serio, ontem eu postei um artigo sobre a dislexia, até mesmo advogando em causa própria, pois também sou dislexia. Como pode se visto nos meus textos, a inversão de palavras, algumas meio sem sentido, falando letras ou com excesso delas...rsrs
E dessa forma que em mim apresenta a dislexia, o engraçado é que quando escrevo não consigo ver o erro da minha escrita, e em algumas situações não consigo ler a palavra, não consigo reconhecer o que esta ali escrito...tenho um amigo que escreve espelhado, e por alguns anos atrás as pessoas terem preconceito que tudo que eh diferente seria sinonimo de retardo mental, ele repetiu a 2º serie do fundamental duas vezes, já rimos horrores dessa situação, ainda bem, que hoje (ainda esta devagar) tem vários estudo e tratamento para melhora a vida do dislexio que ainda estar em fase de aprendizagem na escola.
bye tenho que trabalhar...

terça-feira, 27 de julho de 2010

Compreendendo a Dislexia

Autora:Sabrina Mazo D’Affonseca
O campo de estudos das dificuldades de aprendizagem é uma de pesquisa vasta, entretanto, dentre os transtornos de aprendizagem existentes (dislalia, discalculia, disgrafia, disfasias, memória, transtorno de défcit de atenção e hiperatividade entre outras) gostaríamos de destacar a dislexia, dada sua singularidade e importância de seu conhecimento para a aplicação de ações eficazes para auxiliar na avaliação e tratamento de pessoas disléxicas.

1.1. Definição
A palavra dislexia é derivada do grego "dis" (dificuldade) e "lexia" (linguagem), sendo definida como uma falta de habilidade na linguagem que se reflete na leitura (Associação Nacional de Dislexia, 2005; Ianhez, 2002). Entretanto, ela não é causada por uma baixa de inteligência. O que ocorre é uma lacuna inesperada entre a habilidade de aprendizagem e o sucesso escolar, sendo que o problema não é comportamental, psicológico, de motivação ou social (Associação Nacional de Dislexia, 2005).
Ou seja, a dislexia não é uma doença, é um funcionamento peculiar do cérebro para o processamento da linguagem. De fato, pesquisas atuais, obtidas através de exames por imagens do cérebro, sugerem que os disléxicos processam as informações de um modo diferente, tornando-as pessoas únicas; cada uma com suas características, habilidades e inabilidades próprias (Associação Nacional de Dislexia, 2005).
A dislexia torna-se evidente na época da alfabetização, embora alguns sintomas já estejam presentes em fases anteriores. Apesar de instrução convencional, adequada inteligência e oportunidade sóciocultural e sem distúrbios cognitivos fundamentais, a criança falha no processo da aquisição da linguagem. Isto é, ela independe de causas intelectuais, emocionais ou culturais. Ela é hereditária e a incidência é maior em meninos, numa proporção de 3/1, sendo que a ocorrência é de cerca de 10% da população Mundial (Nicco, 2005), embora freqüências altas de 20% a 30% tenham sido relatadas (Hallahan & Kauffman, 2000).
Apesar dessa alta incidência, considerada por alguns autores como uma das mais comuns deficiências de aprendizado (Gorman, 2003), o diagnóstico ainda não é facilmente realizado, o que faz com que os portadores de dislexia sejam erroneamente rotulados por pais e professores de preguiçosos, pouco inteligentes ou mal-comportados (Gorman, 2003), visto que essa criança com inteligência, geralmente, acima da média, enxerga e ouve bem, expressa-se com fluência oralmente, no entanto, seu desempenho escolar não combina com seu padrão geral de atuação, apresentando dificuldades na leitura e na escrita, letra ruim, troca de letras e lentidão (Gonçalves, 2005).
Embora os disléxicos tenham grandes dificuldades para aprender a ler, escrever e soletrar, suas dificuldades não implicam em falta de sucesso no futuro, haja vista o grande número de pessoas disléxicas que obtiveram sucesso, entre elas, Thomas Edison (inventor), Tom Cruise (ator), Walt Disney (fundador dos personagens e estúdios Disney) e Agatha Christie (autora) (Estill, 2005; Gorman, 2003). De fato, alguns pesquisadores acreditam que pessoas disléxicas têm até uma maior probabilidade de serem bem sucedidas; acredita-se que a batalha inicial de disléxicos para aprender de maneira convencional estimula sua criatividade e desenvolve uma habilidade para lidar melhor com problemas e com o stress (Gorman, 2003).

1.2. Etiologias
As causas da dislexia são neurobiológicas e genéticas (Gorman, 2003; Pennington, 1997), sendo também encontrados estudos que descrevem fatores ambientais como causa da dislexia (Pennington, 1997). As evidências atuais apóiam a perspectiva de que a dislexia é familial (cerca de 35% a 40% dos parentes de primeiro grau são afetados), herdada (com uma hereditariedade de cerca de 50%), heterogênea em seu modo de transmissão (como evidencia tanto a forma poligênica como a de gene predominante responsável pelo distúrbio) e ligada em algumas famílias a marcadores genéticos no cromossomo 15 e possivelmente para outras famílias a marcadores genéticos do cromossomo 6 (Pennington, 1997).
Os fatores ambientais são poucos conhecidos das causas da dislexia. As complicações perinatais apresentam uma associação fraca, não-específica, com problemas posteriores de leitura (Accordo, 1980 apud Pennington, 1997). Alguns autores postulam que insultos ambientais infecciosos ou tóxicos também poderão ter aqui um papel (Schulman & Leviton, 1978 apud Pennington, 1997). Além disso, considera-se o tamanho da família e o nível socioeconômico das mesmas. Algumas famílias com nível socioeconômico baixo lêem menos para seus filhos e fazem poucos jogos de linguagem com eles, a falta dessas experiências pré-escolares parece retardar o desenvolvimento de habilidades posteriores de leitura (Pennington, 1997).

1.3. Curso de desenvolvimento
A dislexia vai emergir, normalmente, nos momentos iniciais da aprendizagem da leitura e da escrita, usualmente não antes do final da primeira ou segunda série. Contudo, está se tornando progressivamente claro que precursores da dislexia estão presentes antes da idade escolar (Estill, 2005; Pennington, 1997). Clinicamente, as histórias pré-escolares de alguns disléxicos, mas não todos, contêm informações sobre retardo leve no falar, dificuldades de articulação, problemas para aprender os nomes das letras ou nomes das cores, problemas para encontrar palavras, seqüência errada das sílabas (“aminais” por “animais”, “donimós” por “domínós”) e problemas para lembrar endereços, números de telefones e outras seqüências verbais, incluindo ordens complexas (Pennington, 1997). No presente estudo de caso, não foi possível analisar vários dos aspectos apontados anteriormente à respeito da história pré-escolar de A.C. devido a dificuldade de contato e precisão das informações coletadas com a mãe da garota.
De fato, ao contrário de outras pessoas que não sofrem de dislexia, os disléxicos processam informações em uma área diferente de seu cérebro; embora os cérebros de disléxicos sejam perfeitamente normais. A dislexia parece resultar de falhas nas conexões cerebrais. Ou seja, uma criança aprende a ler ao reconhecer e processar fonemas, memorizando as letras e seus sons. Ela passa então a analisar as palavras, dividindo-as em sílabas e fonemas e relacionando as letras a seus respectivos sons. À medida que a criança adquire a habilidade de ler com mais facilidade, outra parte de seu cérebro passa a se desenvolver; sua função é a de construir uma memória permanente que imediatamente reconheça palavras que lhe são familiares. À medida que a criança progride no aprendizado da leitura, esta parte do cérebro passa a dominar o processo e, conseqüentemente, a leitura passa a exigir menos esforço. O disléxico, entretanto, no processo de leitura recorrem somente à área cerebral que processa fonemas. A conseqüência disso é que disléxicos têm dificuldade em diferenciar fonemas de sílabas, pois sua região cerebral responsável pela análise de palavras permanece inativa. Suas ligações cerebrais não incluem a área responsável pela identificação de palavras e, portanto, a criança disléxica não consegue reconhecer palavras que já tenha lido ou estudado. A leitura se torna um grande esforço para ela, pois toda palavra que ela lê aparenta ser nova e desconhecida (Gorman, 2003).
Felizmente, existem tratamentos que curam a dislexia. Estes tratamentos buscam estimular a capacidade do cérebro de relacionar letras aos sons que as representam e, posteriormente, ao significado das palavras que elas formam. Alguns pesquisadores acreditam que quanto mais cedo é tratada a dislexia, maior a chance de corrigir as falhas nas conexões cerebrais da criança (Gorman, 2003), contudo só podemos considerar que alguém é disléxico, após dois anos de vivências leitoras. Antes deste período podemos detectar "dificuldades ou transtornos de leitura", que já necessitam de cuidados especiais, numa postura preventiva (Estill, 2005). Dessa forma, fica evidente a necessidade de se empregar todos os esforços possíveis para detectar a veracidade da hipótese diagnóstica inicial de dislexia, no presente caso, visto que A.C. já apresentava uma história de fracasso escolar (reprovou a segunda série) e dificuldades na aprendizagem que poderiam minar sua auto-estima e autoconfiança, além de poder acarretar outros problemas de ordem emocional.
Segundo Estill (2005) existem diversos sinais visíveis nos comportamentos e nos cadernos das crianças, que podem auxiliar aos pais e educadores a identificar precocemente alguns aspectos preditivos de dislexia, entre eles:
• Demora nas aquisições e desenvolvimento da linguagem oral;
• Dificuldades de expressão e compreensão;
• Alterações persistentes na fala;
• Copiar e escrever números e letras inadequadamente;
• Dificuldade para organizar-se no tempo, reconhecer as horas, dias da semana e meses do ano;
• Dificuldades para organizar seqüências espaciais e temporais, ordenar as letras do alfabeto, sílabas em palavras longas, seqüências de fatos;
• Pouco tempo de atenção nas atividades, ainda que sejam muito interessantes;
• Dificuldade em memorizar fatos recentes - números de telefones e recados, por exemplo;
• Severas dificuldades para organizar a agenda escolar ou da rotina diária;
• Dificuldade em participar de brincadeiras coletivas;
• Pouco interesse em livros impressos e escutar histórias.
• Demora nas aquisições e desenvolvimento da linguagem oral
• Dificuldade para organizar-se no tempo, reconhecer as horas, dias da semana e meses do ano;
• Dificuldade em memorizar fatos recentes - números de telefones e recados, por exemplo;
• Severas dificuldades para organizar a agenda escolar ou da rotina diária;
• Pouco interesse em livros impressos e escutar histórias.

Estill (2005) salienta que é preciso ter uma especial atenção com as crianças que gostam de conversar, são curiosas, entendem e falam bem, mas aparentam desinteresse em ler e escrever. Segundo ela, seria interessante, no caso de crianças leitoras, oferecer um mesmo problema matemático, escrito e oral, e comparar as respostas, pois, freqüentemente encontramos respostas diferentes, corretas na questão oral e incorreta na mesma questão escrita. Isto é, a mesma criança que parece não saber resolver um problema matemático por escrito, poderá ter um desempenho surpreendente quando o mesmo problema lhe é apresentado oralmente. Esta situação exemplifica como podemos confundir os sinais - a dificuldade não é na aprendizagem da matemática, mas na leitura.
Outro ponto a ser considerado quando se fala em dislexia é de que existem crianças que apesar de todas estas dificuldades, conseguem aprender a ler, mas vão carregando a sua dislexia camuflada. Em geral, estas crianças, incompreendidas em suas dificuldades, muitas vezes são vistas como desinteressadas, e cobradas com quantias que não têm como pagar. É quando podem surgir as reações de apatia ou revolta. Portanto, Estill (2005) destaca alguns sinais que ajudam os profissionais a compreender o que pode estar ocorrendo com os aprendizes:
• Dificuldades nas aquisições lingüísticas: dificuldades em reconhecer rimas e aliterações; vocabulário reduzido; construções gramaticais inadequadas, severa dificuldade para entender as palavras pelo seu significado ;
• Dificuldade em fazer cópias, trabalhos e agendas incompletas;
• Dificuldade na leitura, lê mas não entende o que leu;
• Importantes dificuldades de organização seqüencial tempo-espacial; seqüências e rotinas diárias;
• Dificuldades em matemática, cálculos e desenhos geométricos;
• Grande dificuldade para organizar-se em suas tarefas de vida diária;
• Especial dificuldade para aprender uma segunda língua;
• Confusões de orientação, trabalhar com dicionários e mapas é mais um complicador.
• Alterações de comportamento - agressividade, desinteresse, baixa auto-estima e até mesmo condutas opositivas-desafiadoras.

1.4. Diagnóstico e tratamento da dislexia
É importante para o clínico ser sensível a respeito de como tal distúrbio se manifestam em termos de comportamento da criança, sintomatologia, história e resultados em testes (Pennington, 1997).
Nico (2005) recomenda que o diagnóstico seja feito por uma equipe multidisciplinar (psicólogo, um fonoaudiólogo, um psicopedagogo e um neurologista) não somente para se obter o diagnóstico de dislexia, mas para se determinarem, ou eliminarem, fatores coexistentes de importância para o tratamento. Além disso, o diagnóstico deve ser significativo para os pais e educadores, assim como para a criança. Ou seja, simplesmente encontrar um rótulo não deve ser o objetivo da avaliação, mas tentar estabelecer um prognóstico e encontrar elementos significativos para o programa de reeducação. É de grande importância que sejam obtidas informações sobre o potencial da criança, bem como sobre suas características psiconeurológicas, sua performance e o repertório já adquirido. Informações sobre métodos de ensino pelos quais a criança foi submetida também são de grande significação.

1.4.1. Apresentação dos sintomas
Os sintomas-chave na dislexia são dificuldades para ler e soletrar, freqüentemente com desempenho em matemática relativamente melhor. Como algumas crianças disléxicas gostam de ler ou têm boa compreensão de leitura, é importante verificar especificamente a leitura em voz alta e a aprendizagem fônica. Pais e professores poderão relatar ritmos lentos de leitura ou de escrita, inversão de letras e números, problemas na memorização dos fatos matemáticos básicos e erros incomuns em leitura e soletração (Ver Tabela 1).

O mais importante é que a indicação inicial pode ocorrer não pelos sintomas cognitivos, mas pelos físicos ou emocionais, tais como ansiedade ou depressão, relutância em ir à escola, dores de cabeça e problemas estomacais. É importante verificar se esses sintomas ocorrem sempre ou só nos dias escolares. Mesmo que ocorram sempre, a causa principal pode ser a dislexia devido a fracassos (ou medo do fracasso) decorrentes da experiência disléxica (Pennington, 1997).



1.4.2. História
A maioria dos disléxicos não apresenta eventos de alto risco em suas histórias pré-natal ou perinatal, nem apresenta atrasos nítidos nos aspectos fundamentais do desenvolvimento inicial, embora possam estar presentes, em algumas histórias, leves problemas articulatórios e de retardo na fala. Há três aspectos da história que são particularmente informativos – história da família (levantar a historia de leitura, soletração e problemas correlatos de linguagem entre parentes de primeiro e segundo graus do paciente), história acadêmica (problemas para aprender o alfabeto, nome das letras ou outras habilidades de pré-leitura) e história de leitura e linguagem (Pennington, 1997).

1.4.3. Observações do comportamento
As observações importantes de comportamentos ligam-se aos seguintes erros (Pennington, 1997):
• Erros de palavras funcionais: são substituições de palavras “pequenas”, tais como artigos e preposições. Freqüentemente, os disléxicos trocam “um” e “o” e lêem erradamente as preposições;
• Erros visuais: são substituições nas palavras de conteúdo baseadas numa similaridade visual superficial com a palavra-alvo (exemplo: “carro” por “cano”). A significância destes erros está em que a criança está usando a similaridade visual no lugar do código fonológico completo para nomear a palavra e, novamente, estes erros são reflexos de problemas fonológicos;
• Erros de lexicalização: se referem a trocas de uma não-palavra por uma palavra real, usualmente com uma forma visual similar (“bom” em lugar de “bim”). A significância destes erros é essencialmente a mesma dos erros visuais;
• Erros de soletração: são os erros de acréscimos, omissões ou substituições de consoantes (“exetivo” por “executivo”). Os disléxicos são mais fracos também na soletração de vogais. Como regra geral, uma taxa de precisão fonoaudiológica para seqüências consonantais inferior a 60% em crianças e a 70% em adolescentes e adultos são considerados disléxicos;
• Erros de inversão de leitura e na soletração: são substituições de uma letra por outra praticamente similar na leitura ou soletração (“bote” ou “dote”). Esses erros envolvem mais tipicamente as confusões entre b/d (Vellutino, 1979).

1.4.4. Tratamento Psicopedagógico
De acordo com Gonçalves (2005), grande parte da intervenção psicopedagógica estará em buscar os talentos do disléxico, afinal os fracassos, sem dúvida, ele já os conhece bem. Outra tarefa da clínica psicopedagógica é ajudar essa pessoa a descobrir modos compensatórios de aprender. Jogos, leituras compartilhadas, atividades específicas para desenvolver a escrita e habilidades de memória e atenção fazem parte do processo de intervenção. À medida que o disléxico se percebe capaz de produzir poderá avançar no seu processo de aprendizagem e iniciar o resgate de sua auto-estima.
Além disso, cabe destacar a importância dos professores compreenderem o problema da criança disléxica para que não seja taxada de “preguiçosa” ou “estúpidas”, e da participação dos pais como defensores, facilitadores de intervenções apropriadas e fonte de apoio emocional. É importante que os pais forneçam experiências de êxito a seus filhos e monitorem os problemas psicológicos secundários (Pennington, 1997)




sexta-feira, 23 de julho de 2010

Meu Sonho...

Acho que meu maior sonho(ou melhor um dos..) é ser escritora, amo escrever, se pudesse escreveria sobre tudo, daria minha opimião de tudo...mas infelismente, nao possp, adoraria trabalhar numa revista, ter minha propria coluna, porque assim estaria ganhando dinheiro para meu sustento fazendo umas das coisa que mais gosto. As ideias surgem a toda hora, mas por ter outros afazeres acabo ficando impossibilitada de coloca-las no papel ou melhor no blog. Mas se fosse escritora esse sereia meu trabalho...que sabe um dia isso não dar certo...rs tenho que ir, o dever me chama...bjos

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Pronta pra Casar?!...o.O

         Parece mentira, mas não se enganem! Verdadeiramente irei me casar, e já bem próximo a data escolhida para a celebração, dia 09 de Julho de 2010.
Me sinto apreensiva, e com certo receio em casar, não por dúvidas sentimentais, mas em sair da barrada da saia da minha mãe, por mais dona do meu nariz que sou mesmo morando na casa de meus pais, agora que estou na eminencia de sair de casa, e ter uma só minha, bater o frio na barriga, o medo de não dar conta, sem falar na saudades de vem com aurora, e deixa um nó na garganta. A comodidade da casa dos meus pais escapam dos meus dedos, e ficam no passado, e agora?
          Será que estou pronta casar? Essa pergunta ecooa em meus pensamentos, e volta sem resposta! Existe algum manual pra casamento, algo tipo, " A hora certa de casar." ou "Passo-a-Passo do casamento"....seria muito mais fácil...rs
         Mas apesar de todos os pensamento malucos penso nessa hora, sinto no fundo do coração, que estou fazendo a coisa certa, acho que deve ser normal esses medos, até mesmo por que, quando se mora com os pais, agente não precisa se preocupar com as contas, aluguel, feiras, utencilios domésticos, (essa foi phoda, imagina só, eu indo as compras....comprando pratos, garfos, pano de prato, ralador, copos....me acordem será um pesadelos?), e agora essa será uma das minhas rotinas, ainda bem que sou feminista, e o João sabe disso, ou seja, ele sabe o risco que tá assumindo...rs, é o melhor de tudo, já temos uma contrato social acerca disso tudo....rs
         O dias vão passando, a hora vem chegando, e é isso, sigo analisando, "estou pronta" que venha o casamento!!!




quarta-feira, 12 de maio de 2010

Nova etapa...

Estou numa nova etapa de minha vida, graças a Deus as coisa estão dando certo...apersar dos pesares...Retorno ao meu blog, estive afastada por "N" motivos, que nem vale a pena ressaltar aqui, teve motivos simples, como a falta de net em casa, e mas complexos, como a falta de ânimo da vida, coisa assim, que fazem parte de mim, de um extremo ao outro, acabo-me num revolto.
Espero que as coisa continuem a dar certo....


"Com esse negócio de clonagem, já estou me sentindo um disco de vinil."
Luis Fernando Veríssimo

domingo, 4 de abril de 2010

Estou em crise...

E quem nunca esteve que atire a primeira pedra.....sr
Nesses ultimos dias tenho tido uma vontade enorme de escreve, vem ideias e mais ideias, mas na ação prendo-me a razão e tudo ficam em vão, e desânimo toma conta de mim, e as ideias fogem... triste mais minha realidade, tenho ate boas ideias, mas que muitas das vezes nem chega ao papel. Não estou triste, apenas decepcionada comigo mesma, sei que posso mais que isso, mas nesse momento sinto-me impossibilitada de lutar, sem ânimo, sem pressa, sem nexo, sem motivo....que vontade de dar um grito!

domingo, 28 de março de 2010

......

Hum, fiquei longe um bom tempo, diversas coisas aconteceram, mas estou desmotiva para descreve-las, fui a  marcha mundia das mulheres, foi muito bom mesmo..depois conto tudo...bjO

sábado, 27 de fevereiro de 2010

E desde então, sou porque tu és
E desde então és
sou e somos...
E por amor
Serei... Serás...Seremos...
"Pablo Neruda"

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Papo calcinha...

Encontro-me muito feliz comigo mesmo, pelo simples fato de ter encontrado sutiã que me server....rs, parece ate piada, mas não é, ser uma mulher de peito hoje em dia e muito dificil, os "padrões" da moda não se adaptam ao meu padrão, bem, tenho nada mais nada menos que 110cm de busto, o que é notorio ao analizar minha foto que se econtra no perfil desse blog...rs, sempre tive muita dificilculdade de encontra o meu tamanho que é 54, mas o que torna mais minha busca mais dificil é o fato que apersa do busto "grande" minha cintura é relativamente fina.
Na segunda-feira dessa semana, descobri por acaso um loja de lingeri, e o maiz incrivel acontenceu...encontrei meu tamanho...rs, e para não correr risco de acabar, comprei três...rs
Lindos, pena nao poder tira foto para postar...vão fica na curiosidade..rs

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Uma analise sobre tudo

Então chega o verão e até já passou o carnaval, as coisas em minha vida estão indo bem, Glória a Deus por isso. Passei o carnaval em um acampamento, foi muito bom, fiquei responsavél pelas crianças que ali estavam, foi uma otima experiencia, mas houve momento que chorei, sem saber o porquê que estava chorando, mas chorei muito. Aquelas lágrimas, foram um desabafo dos ultimos acontecimentos, já que não sei o que fazer nem tão pouco com quem conversa, as lágrimas foram minhas amigas aquele momento. 

Mas ainda assim, tem um sentimento em mim, que não reconheço, que ás vezes quando respiro dói e dói muito. Ás vezes me odeio, por não ser uma pessoa de decisões imediatas, por sempre ter necessidade de explicações de tudo ate mesmo de  coisas que ficaram no passado, por pensar em tudo que me acontecer ou que me deixou de acontecer, por não dizer não quando necessário, e o pior, por ser uma mulher complicada(como disse o Tiago Augusto hoje via msn! o.O) devido as  minhas proprias indagações. Será que preciso de um analista?



quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Frases que gosto

Se matamos uma pessoa somos assassinos. Se matamos milhões de homens, celebram-nos como heróis.
Charles Chaplin

Conhecer o homem - esta é a base de todo o sucesso.
Charles Chaplin

Se tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando, falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da platéia que sorria.
Charles Chaplin

Não há nada como o sonho para criar o futuro. Utopia hoje, carne e osso amanhã.
Victor Hugo

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Formatura 2010

Pensei que choraria, a ficaria triste, mas estou bem, nao me arrempendo de ter trancado a faculdade, hoje é a colação de grau de João, meu noivo, estudamos juntos durante dois anos, nos conhecemos na biblioteca da faculdade, isso eu conto depois...rs
Entao, ja preparei meus vestido, hoje colação, amanha o baile...aiaia

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

!8 de Janeiro, Nova Viçosa, Bahia

Estando frente ao mar, analisando tudo que estou passando nesses ultimos dias, entendo porque as pessoas se suicidão, apersar de nada justificar, mas entendo porque, até mesmo porque é o que sinto neste momento. Não a morte em si, mas ela seri o meio de amenizar a dor, dor essa que não cabe no meu peito e ninguem pode entender, seria como fuguir de tudo, mas isso nao resolveria nada...rs
Como queria ter meus ou alguns dos meus amigos por perto neste momento, ah, Rodolfi's, como seria bom poder chorar em seu ombro e ri ao mesmo tempo de suas palhaçadas, desabafar com voce, para tentar entender porque essa dor persisti em continuar.
Percebo que minha familia apenas consiste em mãe e meus irmãos, pai com todo respeito é um donte, calculista e frio, tentar centralizar mãe, que por ter um veda nos olhos que se fantasia de um sentimento "amor" se deixa levar por sua labia. Como meu Deus ele é capaz disso, por que?
E para variar tenho que ser mais forte que o possivel, Oh Jesus ajuda-me a suportar! Dai-me força e coragem, evite que meu desespero leve ao naufragio de minha vida!

Ps: escrevir isso  numa folha de papel, e reescrevo na integra...

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Verão....2010



Eu, eu mesmo...
Eu, cheio de todos os cansaços
Quantos o mundo pode dar. –
Eu...
Afinal tudo, porque tudo é eu,
E até as estrelas, ao que parece,
Me saíram da algibeira para deslumbrar crianças...
Que crianças não sei...
Eu...
Imperfeito? Incógnito? Divino?
Não sei...
Eu...
Tive um passado? Sem dúvida...
Tenho um presente? Sem dúvida...
Terei um futuro? Sem dúvida...
A vida que pare de aqui a pouco...
Mas eu, eu...
Eu sou eu,
Eu fico eu,
Eu..
. Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte disso, tenho em mim todos os sonhos do mundo...

A lei de ouro do comportamento é a tolerância mútua, já que nunca pensaremos todos da mesma maneira, já que nunca veremos senão uma parte da verdade e sob ângulos diversos.
Mahatma Gandhi

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Eu por eu mesma...libriana que sou!

Estive pensando e analisando as pessoas que nascem no mesmo mês que meu, que seja Setembro, somos librinos. Apersa que não dou muito credibilidade à astrologia, mas algumas coisa curiosamente vão de acordo com minha personalidade tipo:
Este signo representa o equilíbrio entre os pontos opostos, a capacidade de reflexão, a sensibilidade, a faculdade do julgamento objetivo e imparcial, o esforço da consciência para empreender escolhas carretas e a disposição para compreender os dois lados de uma questão.
Marcado por um elevado sentido estético e artístico, tem uma elevada percepção do equilíbrio, formas, cores, luzes e sons; o seu grande sonho é viver num mundo refinado e elegante. Normalmente, os indivíduos deste signo são pessoas bonitas, amantes das artes e muito interessados na vida social. Têm muita facilidade em se relacionar com os outros e é muito comum encontrá-los em festas e em reuniões sociais. Diplomático e delicado, tem sempre em linha de conta a opinião dos que o rodeiam, conseguindo conquistar aliados preciosos. Sempre que lhe é possível, ajuda a sua família e os amigos - qualidade que lhe é inerente. Sensível e delicado, gosta de ser tratado com carinho e atenção.
Mas preste atenção essas informaçoes que achei, e como se tivessem me descrevendo:

Mulher de Libra


Graciosa e meiga, dona de muito charme e muita classe, pode persuadir só com um suave sussurrar. A sua capacidade de persuasão é tal que consegue fazer com que as pessoas desistam das suas opiniões e lhe dêem razão.

Os seus processos mentais desenvolvem-se de acordo com uma autêntica lógica masculina e não só de chegam a equiparar-se aos de um homem em qualquer discussão como ainda é perfeitamente capaz de utilizar o seu charme apenas para vencer nos ambientes masculinos. Mas o seu sucesso não se deve apenas às custas do seu charme porque ela, além de muito dotada intelectualmente, ainda tem a habilidade para lidar com estruturas e formas, o que pode deixar muitos homens desconcertados.

É inteligente, hábil, charmosa, bonita e ainda dona de um sorriso capaz de mover montanhas. A sua aparência refinada e elegante poderá, de certo modo, contrastar com o lado mais frio da sua personalidade. Por vezes, esconde os seus verdadeiros sentimentos, mostrando uma certa dificuldade em demonstrar a sua afetividade, já que tem mais facilidade em racionalizar do que responder instintivamente.

Se está interessado numa mulher nascida sob a regência deste signo, incuta-lhe uma sensação de segurança e demonstre que tem muito carinho, afeto e amor para dar. Afinal, ela apenas procura o amor ideal típico do século XIX.




E o mais incrivel, e a definição que o site faz para lidar com um libriano, o librirano é muito facil de ser conviver, pois ele se entrega intensamente a tudo que esta envolvido, qualquer tipo de relacionamento, e ele trata as pessoas como gostaria de ser tratado, ou seja, trate um libiriano da forma que ele te tratar. Otima dica não...rs


                                                                                        fonte: http://librianoselibrianas.vilabol.uol.com.br/

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Um dia aprende que...

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se, que companhia nem sempre significa segurança, e começa a aprender que beijos não são contratos, e que presentes não são promessas.
Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança; aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo, e aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam… aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferí-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais, e descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida; aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida, e que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que eles mudam; percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começa a aprender que não se deve compará-los com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto, como ja dizia William Shakespeare.